
Eu tenho que te contar uma coisa. Eu já me apaixonei um monte de vezes. Milhões eu diria. Tantas, tantas, tantas. Perdi as contas. Toda vez eu dizia: “ É a última vez, juro solenemente, depois dessa... nunca mais”. E depois de uns dias, outra paixão. Eu sei, isso é idiotice, né? É sério. Um dia me apaixonei 6 vezes, acredita? Num único dia. Eu sei. É muito. Mas, é inevitável. Lembro de todas às vezes, cada uma. Cada momento. O instante preciso. Mas, você sabe? A primeira vez que a gente se apaixona é inesquecível. Pois é. A primeira foi quando o conheci. Todas as outras vezes, foi quando olhava pra ele. Era super simples. Natural eu diria. Como respirar. Isso mesmo, como respirar, simples e inevitável. É mais ou menos assim:quando você quer alguém tanto e isso é impossível, pode não ter nada quanto ter tudo, não faz diferença. Porque nada nem ninguém... é nem parecido com o que o amor da sua vida é. Sempre foi um amor perdido, sabe? Perdido, mas sempre lembrado. O que dói é isso. É nunca se esquecer de vez. E não poder lembrar de tudo. Porque na verdade, só o nada prevalece.
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Lia Aráujo
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