segunda-feira, 5 de julho de 2010



A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre portas,
que puxa válvulas,
que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai..
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
.
Manoel de Barros, grande!

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