"Ela dizia que estava cansada de tudo, que não suportava mais, não queria fazer sofrer as pessoas que a amavam, desaparecia para sempre, era inútil procurá-la. Era um bilhete curto, mal escrito, desesperado. Até hoje, ainda o guardava. Numa caixa, com outras coisas sem importância. Um vidro de perfume, uma luva, um brinco, uma caixa de pó-de-arroz, como lembranças de alguém que já morreu."
(Caio Fernando Abreu in
"Onde andará Dulce Veiga?)
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