segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Contudo me enveneno mais quando não vens e ninguém então me sabe parado (…), escurecido pela tua ausência,e me anoiteço ainda mais e me entrevo tanto quando estás presente e novamente me tomas e me arrancas de mim me desguiando por esses caminhos conhecidos onde atrás de cada palavra tento desesperado encontrar um sentido, um código, uma senha qualquer que me permita esperar por um atalho (…)mas mesmo assim penses que poderias aceitar também meus jogos, esses que não proponho.

Caio F. Abreu in “Os Dragões não Conhecem o paraíso”.

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